O segundo turno das eleições presidencias foi travado entre dois partidos que sentem nojo, desprezam, odeiam e extorquem a classe média. O PSDB durante seus oito anos de governo confundiu o poder dado pelas urnas para governar o País com carta de corso para ratar a classe média , assim, congelou a tabela do imposto de renda, implantou o desemprego como política de Estado, congelou salários e aposentadorias e, num gesto de extrema insensatez criou o "PLANO LATINHA" ( lá tinha uma indústria..., lá tinha um comércio, lá tinha um boteco...). Venderam, a preço de bananas, todas as indústrias nacionais com exceção da Petrobrás e, mesmo vendendo tudo, elevaram a dívida externa de setenta para setecentos bilhões de dólares. O desemprego grassava no País e os "tucanos" mandavam fazer as plataformas da petrobrás em Cingapura para economizar uns caraminguás.
O PT em seus oito anos de governo deu sequência a essa política nefasta e extremamente desumana com a classe média. Manteve salários e aposentadorias congelados, continuou com o congelamento da tabela do imposto de renda, agora com uma defasagem de quase setenta por cento, não permitiu à classe média abater, integralmente, as despesas com a educação de seus filhos e aos cursos de idiomas nem um centavo de abatimento.
A politica do PT para a classe média assemelha-se à resposta dada pelo chefe da policia de repressão de Stalim, não sei se Béria, a um seu subordinado: "Disse-me que não achou culpa neste acusado.... Não busque culpa, culpa é detalhe, o que importa a nós comunista é eliminação total dos burqueses!"
Mas a classe média em silêncio ecoou um grito uníssono que as autoridades procuram camuflar: 29 milhões de abstenções, 2,5 milhões de votos brancos e 4,6 milhões de votos nulos que dão, aproximadamente, 36 milhões de votos. Uma força política e tanto que até os surdos físicos ouvirião, mas que as autoridades surdas pela soberba e cegas pela cupidez ignoram.
Foi um grito e tanto, mas agora partamos para uma nova etapa: Necessitamos criar o PCM (Partido da Classe Média) para que nos defenda com brados fortes, punhos firmes e vontades intrépidas desses dois partidos majoritários que nos odeiam.