Os governos estadual do Rio de Janeiro e municipais das cidades serranas onde ocorreram as mais de seiscentas mortes deveriam pegar seus chapéus e escafederem-se para casa, abandonando seus cargos. Os prefeitos por permitirem que as pessoas construissem em áreas inadequadas e não buscarem recursos para um levantamento geológico da região o que orientaria locais adequados para futuras construções e realocar as famílias em áreas de risco. O governo estadual por não ter um plano para atenuar catástrofes, tanto não o tinha que não apresentou sequer um projeto desta natureza ao governo federal e o dinheiro destinado a este fim ficou lá nos cofres, enquanto as vidas dos cidadãos do Estado do Rio de Janeiro estavam à merce da fúria da natureza. E somado à incompetência dos prefeitos, soma-se o descaso com vidas humanas ao ignorarem o alerta da Defesa Civil. O único prefeito da região, foge-me o nome do município, que não ignorou o alerta salvou numerosas vidas com uma medida simples: Colocou um carro de som para alertar a população.
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