O CREPÚSCULO DA RAPOSA:

O ex-presidente da República do Abacades, Omero Araya y Piau, do seu apartamento de cobertura contempla o horizonte. É madrugada, os movimentos de pessoas e carros são esparsos, os letreiros das fábricas ao longe o fascina e o reconforta. Lá mourejam, nos chãos das fábricas, os figurantes da comédia farcesca que culminou com sua eleição para a presidência. Oito anos inebriantes de poder: jantares faustosos regados a vinho romanée - Conti , viagens internacionais... Ele um peão fora capaz de romper as trincheiras do poder e conquistar à mão armada de votos, golpes abaixo da linha da cintura, insídias e conchavos o cargo mais importante da república. Mas uma coisa que não confessa a ninguém o incomoda: Aquela manada - sim era assim que sempre vira a classe trabalhadora - informe, triste, depauperada e endividada que durante seu mandado não fizera nada para minorar suas agruras, que ele traíra, ainda o amava e o aclamava. A vida o preparara para suportar o ódio, não o amor. Então deu uma bebericada em seu uísque e murmurou baixinho: Merda, traição rende altos dividendos, mas traz consigo vazios infinitos....

O IMPORTANTE É O MARKETING:

Aqui em Barra Mansa por onde você anda há outdoor, letreiro luminoso; se liga o rádio lá está o "jingle" chamando o cidadão para o combate à dengue. A participação do cidadão é salutar e até indispensável, só que não substitui os poderes públicos como eles sorrateiramente querem. Entre no "site" da prefeitura, no de todas as secretarias, inclusive à de saúde, e lá não encontrara um espaço, sequer um telefone, para registrar um possível foco da doença. Sinceramente, não sei se pura incompetência! Eu, devido à minha decepção com a democracia, tenho certeza que é indiferença, que é escárnio com a saúde pública. Aí de ti democracia, tua impunidade é o limite da paciência do cidadão!

REFORMAS EM CUBA:

As reformas engendradas por Raul Castro estão servindo para mostrar ao mundo que lá as coisas são piores que imaginávamos. A partir destas reformas quem tiver um carro velho para vender poderá fazê-lo. Quem tiver dinheiro poderá comprar uma casa e, pasmem, quem quiser mudar de cidade, deste que tenha um parente na cidade pretendida, poderá mudar-se. Quem quiser abrir um pequeno negócio, agora, a ditadura permitira.

Pobre povo cubano que já há mais de cinqüenta anos convive com essa opressão...

Mas já que daqui não podemos combater essa ditadura cruel, só denunciá-la, poderia o Brasil firmar com a Ilha um convênio e exportar para lá todo o pessoal do pt, uma súcia de intelectuais de esquerda, uma caterva de cantores populares para quando os chicotes cantarem em seus lombos eles virem o que é bom pra tosse!  Para eles pararem de rezar missa pro diabo.