quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CAMPEONATO DE CORRUPÇÃO:

Corrupção no Brasil está tão vulgarizada que daqui uns dias não servirá nem pra notícia de jornal. A roubalheira come solta em todas as esferas (federal, estadual e municipal). O povo a cada dia fica mais desesperançado e revoltado com essa desfaçatez. E o pior que chamam a esse estado terminal de corrupção de “DEMOCRACIA”. Isso é um perigo, pode inviabilizar, no futuro, uma democracia de verdade.
Alguma instituição, ONG, senador ou deputado federal (creio que deve havê-los honestos) deveriam propor uma lei, não uma lei que acabe com a corrupção, pois ela não acabará por lei ou decreto. O que proponho é mudar o nome do regime atual para “corruptocracia”, para salvaguardar a democracia para tempos vindouros.
Esses corruptos que estão montados no poder são piores que ratos que, em naufrágios, abandonam o navio, mas esses políticos corruptos afogam, mas não largam o osso. São políticos maritacas, se lhes puxam os pés agarram com o bico e continuam trepados no poleiro generoso das verbas públicas.
Não tenho esperança nenhuma de melhoras, principalmente, depois que um garçom amigo meu me relatou um estranho campeonato que houve numa casa de campo de um político. Indignem-se, senhores, realizaram um campeonato de corrupção. O evento durou o dia todo, os corruptos se revesavam num palco, onde orgulhosos, narravam para a platéia e um corpo de jurados a corrupção, que no entender deles, fôra a mais bem planejada e executada.
Depois de horas, ficaram para a final um político federal e um municipal (orgulhemo-nos, o Brasil é pródigo em revelar jogadores de futebol e corruptos). E, acreditem, o corrupto municipal venceu o federal, retrucando-o que havia feito tudo que o federal fazia, inclusive vender a mãe, só que, ao contrário do federal, não a entregara.  

terça-feira, 28 de setembro de 2010

LULA É FIDEL, SERRA É RAUL:

Lula, discípulo fanático de Fidel, sonha com um Brasil onde todos ganharemos um sálario-mínimo. Sonha com uma imprensa caldatária a tecer loas sobre seu governo e calar sobre a corrupção que corrói a credibilidade dos políticos e põe em risco a democracia. Lula traiu os trabalhadores de carteira assinada. Durante seus oito anos de governo manteve o arrocho salarial promovido pelo seu antecessor Fernando Henrique, o soberbo. Continuou com o fator previdenciário, não reajustou a tabela do imposto de renda e reajuste salarial diferenciado para o aposentado, para os que ganham salário-mínimo reajuste maior daqueles que ganham acima do mínimo o que está levando os aposentados ao desespero.
Agora, no horário eleitoral, vejo o programa de Serra prometendo um salário-mínimo de seiscentos reais e um reajuste para os aposentados de dez por cento. A mesma crueldade de Lula! Ora, isso não seria a mesma política do Lula... dez por cento para o aposentado e dezessete por cento para o salário-mínimo. Dia três iremos votar e ao escolhermos Dilma-Lula ou Serra, estaremos trocando seis por meia dúzia. Estaremos copiando Cuba que trocou para não mudar. A política de Serra é irmã da do Lula. SOS, necessitamos urgente de uma oposição!  

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

TAXA DE INCÊNDIO:

Cheguei à seguinte conclusão:  Os habitantes do Estado do Rio de Janeiro não sabem votar! O estado cobra o maior ICMS, o maior IPVA e,  não tenho os dados,  acho que somos os campeões do impostos altos. Agora, não satisfeitos, os políticos criaram a tal “taxa de incêndio”, para mim um eufemismo, o mais justo seria chamá-la de “taxa de extorsão”.  Esta taxa além de ilegal é, sobretudo, desumana pois ela hipoteca o mais sagrado bem de um cidadão que é o lar onde se abriga com sua família. Ao não pagar esta taxa de extorsão o seu lar vai para a dívida ativa e futuramente a leilão.
Entendo por taxa, por exemplo: Você mora em um edifício e para manter as áreas comuns limpas e outros serviços paga-se uma taxa. Agora não sei como cobrar uma taxa para um serviço que poderá nunca acontecer,  pois a probabilidade de acontecer um incêndio em uma residência é ínfima; deve ser a mesma probabilidade de se acertar na mega-sena.
Parece implicância, mas outra vez,  ai estão os gadanhos dos políticos. Esta taxa de extorsão foi criada  não sei por qual desgovernador do Rio de Janeiro e também foi aprovada na assembléia legislativa do Estado, mas uma prova que esses políticos que elegemos são antipovo e que votam as leis mais absurdas para encalacrar a população.
Mas, senhores, se creem que a maldade, a insensibilidade e a ganância dos políticos fluminenses chegaram ao fim, estão redondamente enganados. Ouvi de um assessor de gabinete lá da ALERJ que os nobres deputados estão empenhadíssimos na criação de uma nova taxa: A taxa de oxigênio. No futuro todos os habitantes do Rio de Janeiro terão que pagar para respirar.  Não se desesperem, a taxa só será paga pelos que nascerem após a aprovação da lei. Não tenham isso como um gesto de misericórdia dos deputados, é que o dispositivo criado para medir o consumo de oxigênio tem uma adaptação difícil é só poderá ser implantado em recém-nascidos. A taxa é extremamente cruel e seu dispositivo de controle terrivelmente eficiente. Com um mês de atraso os computadores interromperão intermitentemente o fluxo de oxigênio para o inadimplente, após dois meses de atraso aumentar-se-á o intervalo da apnéia  levando o contribuinte ao desespero e ao terceiro mês o fluxo de oxigênio será definitivamente interrompido, levando o inadimplente à morte. Tanta maldade me faz lembrar uma pichação lá no bairro Bocaininha, aqui em Barra Mansa: “ Brasileiros adoram votar,  que Deus os castiguem!” 

sábado, 11 de setembro de 2010

POR QUE ASSASSINEI O PRESIDENTE:

“Porque a ingratidão é o sentimento que o ser humano menos reconhece em si...”

Agora, nessa cela infecta, execrado pela opinião pública por matar o presidente mais bem avaliado na história da república, venho declarar que a culpada é a imprensa, na verdade não sei se a imprensa é culpada, mas se personagens mui mais poderosos a acusam, por que eu abriria mão desse álibi... Eu que estou, aqui, tão oprimido, sem esperança e transformado em inimigo público número um, não abrirei mão dessa prerrogativa, sempre haverá quem acredita neste engodo. Então, porque matei o presidente, narrarei agora: Em plena ditadura, estávamos, eu e meu aprendiz, ralando o couro para atingir metas de produção numa multinacional montadora de veículos. Peço licença para uma digressão, o que seria ditadura... o que seria democracia... Tenho certeza que passamos de uma ditadura dura para uma ditadura dura representativa, onde a legitimamos com nossos votos. Luisinho, meu aprendiz, era um menino de voz mansa, físico frágil, e, sobretudo o que mais o caracterizava era o seu olhar doce, lembro-me que sempre brincava: Luisinho, por acaso você pinga colírio de glicose nos olhos para os ter assim tão dóceis...
Com o tempo, acho, que Luisinho adotou-me como pai, pai que na verdade ele não teve, de tão ausente e alcoólatra. Seu Alves, me dizia, preciso livrar-me desse trabalho estafante e monótono, preciso lutar contra a ditadura. Afinal, ser peão basta um dia, pois sê-lo anos a fio é uma tortura! E diuturnamente me enchia o saco: Seu Alves me ajuda, me ajuda, me ajuda... Num dia, no início da jornada lhe falei: Luisinho feche os olhos e ore comigo: "Que não doa, que nem dedo há, que não foi decepado e sim que nunca nasceu... Que esse dedo faltou de nascença... " E enquanto orava coloquei sua mão sobre a bancada e com um golpe certeiro decepei- lhe o dedo. Luisinho chorou e, por amor a verdade, até xingou...
Ai, Luisinho aposentou, içou velas e singrou os mares da política com desenvoltura e se tornou uma liderança nacional. Mas nunca me perdoou pelo o ocorrido, de ter decepado seu dedo. Pensei que por ser, ainda, muito recente, mas que mais tarde ele me perdoaria pelo mal necessário que eu executei, aliás, com mestria. Ma não! Foi eleito presidente, ai falei agora vai me chamar, me agradecer e me dar um cargo compatível com o sacrifício que fiz, creiam-me, decepar o dedo de Luisinho custou-me muita dor... Mas nada, não me chamou, não me escreveu, não mandou recados, ignorou-me! Mas pensei, mesmo no anonimato faço parte desta história, pois se não fosse minha coragem e sangue frio, Luisinho estaria, até hoje, a mourejar no chão da fábrica.
Mas passaram se os anos e Luisinho não fez nada para o trabalhador de carteira assinada que, nos anos difíceis, quando todos lhe viravam as costas estiveram sempre presentes e muitos fiéis. Manteve o fator-previdencário, o congelamento da tabela do imposto de renda, a demissão imotivada, etc. Mas pensei, outros piores houve nesta república insana e insensível, deixa estar, dor de barriga não dá uma vez só. (peão sempre fala isso ao perceber que foi enganado).
Mais ai, de tão seguro de si, desandou a cuspir na cara de todos. Disse que os prisioneiros políticos cubanos eram presos comuns, beijou e chamou de irmão Ahmadninejad, açougueiro e ditador do Irã. Estendeu o tapete vermelho a todos os ditadores, que em pleno século XXI, envergonham a civilização e que se não forem banidas da terra a civilização humana passará a chamar-se civilização sacana. Mas a isso ainda relevei. Mas o dia que Luisinho vestiu o uniforme Corinthians, sentou nas arquibancadas e ligou seu rádio de pilhas, não agüentei, foi demais, saquei do bolso uma foto do Médici, que sempre carrego no bolso para nunca esquecer que no Brasil houve uma ditadura e, olhei pra foto de Médici e para o Luisinho e, para meu imenso espanto e tristeza, não havia diferença, eram irmãos siameses. Ai, minha mão alienista empunhou a arma do crime, um revólver vinte e dois todo enferrujado, e ele, o revólver vinte e dois, e eu explodimos em um estampido xoxo que não traduz a descarga de ódio, dor e decepção que conteve aquele ato. E antes que mãos fortes e carregadas de ódios me imobilizassem ainda ouvi a ultima frase de Luisinho: Compadre devolva meu dedo...
Ai,  acordei com uma dor de cabeça terrível....


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A REDENÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA:

Dias desses, navegando pela internet, dei-me com um anteprojeto-de-lei que poderá vir a ser a redenção da classe trabalhadora brasileira que está tão aviltada e oprimida. Não digo a classe trabalhadora atual, mas a vindoura.

Tirando a demagogia e a retórica onde o autor, um tal de Francisco Trancaio, conclamava aos trabalhadores cerrarem fileiras em prol de sua candidatura à Câmara Federal, achei a o anteprojeto genial e, sobretudo criativo. Era um anteprojeto sucinto, ninguém há negar o poder de síntese. O anteprojeto tinha um só parágrafo: Todos os filhos de trabalhadores da data de sua aprovação em diante teriam ao nascer um número de CNPJ de banco e não CIC como a classe trabalhadora atual, rastaguera e cabisbaixa. Note, senhores, CNPJ de banco e não de comércio ou indústria que apesar de bons não ombreiam com os de bancos que são o supra-sumo das benesses. Os filhos dos trabalhadores, também, terão incorporado a seu nome o sobrenome “BANCO”, exemplo: se o filho de um trabalhador fosse chamar João da Silva, após a aprovação da lei, passaria a se chamar João da Silva Banco. Gostaria que todo trabalhador refletisse sobre o alcance desta lei. Feche os olhos e viaje para o futuro, veja lá seu filho desempregado... Veja que ele não sofreria as agruras do trabalhador atual: água, luz e telefone cortados; a família sem plano de saúde , sem conta em banco, sem cartão de crédito... E nem se humilharia, como o trabalhador atual, implorando um emprego degradante e se inscrevendo no bolsa-família...

Pelo contrário, entraria todo altivo no BNDES ou qualquer outro órgão governamental e exigiria uma polpuda verba para sanar suas dificuldades financeiras, como acontece hoje com os bancos já estabelecidos. Não acha crível a lei... por acaso duvida dos superpoderes de um CNPJ DE BANCO. Não duvide, creia, com um CNPJ de banco tudo é possível, CNPJ de banco é uma gazua que abre quaisquer portas, temos precedentes: O PSDB que, durante os seus oito anos de governo, foi carrasco da classe trabalhadora extinguindo 12 milhões de vagas de trabalho e não criando uma sequer, foi pródigo com os bancos, deu a eles, via PROER, a fundo perdido, cerca de 100 bilhões de reais que deixaram os banqueiros muito mais barrigudos e felizes.

O CARA QUE TRABALHA ESTÁ LASCADO:

FHC durante seus oito anos de mandato, criou o plano "LATINHA":  Lá tinha uma indústria,  lá tinha um comércio, lá tinha um botequim.... Acho que a ONU deveria criar um novo parâmetro para caracterizar um "GENOCIDIO": Um Governo que em período de fartura mata seu povo de fome deveria ser taxado de genocida, é uma pena que os atestados de óbitos de milhares de trabalhadores demitidos não venham como causa mortis: "DESEMPREGO", ao invés de alcoolismo, desespero, desemprego... E o Lula continuou tudo isso não revogando o "fator previdenciário, o congelamento da tabela do imposto de renda e a aposentadoria aos setenta anos.... FHC aposentou aos 36 anos  e Lula cortou um dedo para aposentar-se.... Senhor meu Deus, afaste de mim este cálice sujo de falsa democracia!