Dias desses, navegando pela internet, dei-me com um anteprojeto-de-lei que poderá vir a ser a redenção da classe trabalhadora brasileira que está tão aviltada e oprimida. Não digo a classe trabalhadora atual, mas a vindoura.
Tirando a demagogia e a retórica onde o autor, um tal de Francisco Trancaio, conclamava aos trabalhadores cerrarem fileiras em prol de sua candidatura à Câmara Federal, achei a o anteprojeto genial e, sobretudo criativo. Era um anteprojeto sucinto, ninguém há negar o poder de síntese. O anteprojeto tinha um só parágrafo: Todos os filhos de trabalhadores da data de sua aprovação em diante teriam ao nascer um número de CNPJ de banco e não CIC como a classe trabalhadora atual, rastaguera e cabisbaixa. Note, senhores, CNPJ de banco e não de comércio ou indústria que apesar de bons não ombreiam com os de bancos que são o supra-sumo das benesses. Os filhos dos trabalhadores, também, terão incorporado a seu nome o sobrenome “BANCO”, exemplo: se o filho de um trabalhador fosse chamar João da Silva, após a aprovação da lei, passaria a se chamar João da Silva Banco. Gostaria que todo trabalhador refletisse sobre o alcance desta lei. Feche os olhos e viaje para o futuro, veja lá seu filho desempregado... Veja que ele não sofreria as agruras do trabalhador atual: água, luz e telefone cortados; a família sem plano de saúde , sem conta em banco, sem cartão de crédito... E nem se humilharia, como o trabalhador atual, implorando um emprego degradante e se inscrevendo no bolsa-família...
Pelo contrário, entraria todo altivo no BNDES ou qualquer outro órgão governamental e exigiria uma polpuda verba para sanar suas dificuldades financeiras, como acontece hoje com os bancos já estabelecidos. Não acha crível a lei... por acaso duvida dos superpoderes de um CNPJ DE BANCO. Não duvide, creia, com um CNPJ de banco tudo é possível, CNPJ de banco é uma gazua que abre quaisquer portas, temos precedentes: O PSDB que, durante os seus oito anos de governo, foi carrasco da classe trabalhadora extinguindo 12 milhões de vagas de trabalho e não criando uma sequer, foi pródigo com os bancos, deu a eles, via PROER, a fundo perdido, cerca de 100 bilhões de reais que deixaram os banqueiros muito mais barrigudos e felizes.
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