segunda-feira, 20 de setembro de 2010

TAXA DE INCÊNDIO:

Cheguei à seguinte conclusão:  Os habitantes do Estado do Rio de Janeiro não sabem votar! O estado cobra o maior ICMS, o maior IPVA e,  não tenho os dados,  acho que somos os campeões do impostos altos. Agora, não satisfeitos, os políticos criaram a tal “taxa de incêndio”, para mim um eufemismo, o mais justo seria chamá-la de “taxa de extorsão”.  Esta taxa além de ilegal é, sobretudo, desumana pois ela hipoteca o mais sagrado bem de um cidadão que é o lar onde se abriga com sua família. Ao não pagar esta taxa de extorsão o seu lar vai para a dívida ativa e futuramente a leilão.
Entendo por taxa, por exemplo: Você mora em um edifício e para manter as áreas comuns limpas e outros serviços paga-se uma taxa. Agora não sei como cobrar uma taxa para um serviço que poderá nunca acontecer,  pois a probabilidade de acontecer um incêndio em uma residência é ínfima; deve ser a mesma probabilidade de se acertar na mega-sena.
Parece implicância, mas outra vez,  ai estão os gadanhos dos políticos. Esta taxa de extorsão foi criada  não sei por qual desgovernador do Rio de Janeiro e também foi aprovada na assembléia legislativa do Estado, mas uma prova que esses políticos que elegemos são antipovo e que votam as leis mais absurdas para encalacrar a população.
Mas, senhores, se creem que a maldade, a insensibilidade e a ganância dos políticos fluminenses chegaram ao fim, estão redondamente enganados. Ouvi de um assessor de gabinete lá da ALERJ que os nobres deputados estão empenhadíssimos na criação de uma nova taxa: A taxa de oxigênio. No futuro todos os habitantes do Rio de Janeiro terão que pagar para respirar.  Não se desesperem, a taxa só será paga pelos que nascerem após a aprovação da lei. Não tenham isso como um gesto de misericórdia dos deputados, é que o dispositivo criado para medir o consumo de oxigênio tem uma adaptação difícil é só poderá ser implantado em recém-nascidos. A taxa é extremamente cruel e seu dispositivo de controle terrivelmente eficiente. Com um mês de atraso os computadores interromperão intermitentemente o fluxo de oxigênio para o inadimplente, após dois meses de atraso aumentar-se-á o intervalo da apnéia  levando o contribuinte ao desespero e ao terceiro mês o fluxo de oxigênio será definitivamente interrompido, levando o inadimplente à morte. Tanta maldade me faz lembrar uma pichação lá no bairro Bocaininha, aqui em Barra Mansa: “ Brasileiros adoram votar,  que Deus os castiguem!” 

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