segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
MISÉRIA BRANCA:
Jogando por terra a tese de Leonardo Boff, sábado de manhã encontro nas ruas de Barra Mansa vários pobres brancos catando reciclados. Uma dentre eles despertou-me sobremaneira a atenção, uma senhora de aproximadamente setenta anos, tez pálida e transparente, faces gretadas pelas intempéries da vida, de olhos azuis cintilantes que dardejavam dignidade. Se o frei a encontrasse pelas ruas, com certeza a ignoraria, pior, sentiria ódio e se ninguém estivesse olhando, Deus me perdoe, acho que até cuspiria na cara da miséria branca. Um dia talvez o frei se dê conta que a miséria não tem cor, tem sofrimento!
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